sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Sol e Lua II

Porque realmente é a história da nossa vida e de tantas outras que andam por aí... à espera de um eclipse...

O Sol e a Lua


Escondida ao fim da tarde
Quando o Sol se vai deitar
Acorda a Lua a chorar
Por não ter a quem amar
O Sol e a Lua
São amantes irreais
Não se veêm nem se tocam!
Quem foi que tal disse?
Seu amor como o nosso
Acontece em dia de eclipse
Assim tão raro e tocante
Um amor vive e renasce
Passa as tormentas da ausência
Mas revive sempre algum dia
Não é só coincidência.

Raul Alberto Cordeiro

domingo, 6 de dezembro de 2009

Sonhos doces...




Sonhos doces para ti, porque:

"Ama-me quando eu menos merecer", e eu AMO!

NÃO VÁS! NÃO!

Please, dont´t go... o teu amor é o meu maior e mais puro vício...não, não vás...


sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

São como um túnel escuro, as separações provocadas no silêncio.

Fiz um mar bordado em mil fios de saudade
usei as cores da loucura e os sorrisos assombrados.
As mãos que se estenderam para mim
As mãos que vêm nas ondas da recordação!

Estou aqui na solidão do imaginário...
estou aí nesse lugar perfumado
escondido nas encostas da ilusão,

Parada, inerte, e deitada...
de repente o meu corpo parte apressado
sem vontade de deixar rasto
mas afinal, ainda estou aqui! Não!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

AMO-TE MEU PEDACINHO DE CÉU

O teu ultimo mail...

AMO-TE MEU PEDACINHO DE CÉU

Whippoorwill’s singing
Soft summer breeze
Makes me think of my baby
I left down in new orleans
I left down in new orleans
Magnolia, you sweet thing
You’re driving me mad
Got to get back to you, babe
You’re the best I ever had
You’re the best I ever had
You whisper "good morning"
So gently in my ear
I’m coming home to you, babe
I’ll soon be there
I’ll soon be there

E eu fiquei à espera amor...

Onde estás...

Ajuda-me a lutar, onde estás?

Despedida...

Amor de sempre, amor puro, continuo a recordar com emoção o sentimento que vivemos naquela altura. As mãos dadas, os carinhos trocados, o dia em que revelámos um ao outro o que os nossos corações sentiam.
Foste tu que quiseste conversar comigo e me perguntaste porque não te tinha dito que gostava de ti, foste tu o corajoso, confrontaste-me. Mas não conseguiste confrontar o teu sentimento na altura, fugiste dele…
Passámos horas lindas a conversar e simplesmente a sentir-mos a vontade de conquistar o mundo, passámos horas a desabafar, eu não percebia porque simplesmente não podias tu terminar o teu namoro e lutar por mim, ficar comigo, e não te dei tempo, fugi e escondi-me em outros braços. Não vou dizer que não gostava do homem com quem me casei mas eras tu que estavas no meu coração muito escondidinho, guardadinho, e de cada vez que te via, chorava dentro de mim e tinha medo da vida… medo de perceber que tinha cometido um erro e que tu não lutaste por mim. Demorei anos a revelar estes sentimentos, apesar de que, as amigas próximas sempre o sentiram.
Anos e anos a pensar em como teria sido se eu tivesse insistido, se pelo menos não tivesses fugido depois daquela noite… a noite em que nos amámos e percebemos a dimensão do que se estava a passar. Parece tudo irreal, podia ter sido tão simples e não foi! Porquê? Porque fugiste e me deixaste esconder em outros braços, porque não lutaste pelo sentimento?

Porque não percebeste que eu gostava tanto de ti… sabias sempre as minhas notas, primeiro do que eu, assim que saíam tu já sabias, e se faltava às aulas e se me atrasava para fazer os trabalhos, como te aborreceste comigo naquele dia em que me atrasei.
Como me fazias feliz meu velho, hoje choro, muito, eu era a tua “bebe”, como meigamente me chamavas. E o teu olhar doce para mim, caramba, como me dou conta do que gostava de ti na altura…
Como está agora tudo tão longe, como te queria dizer que estou com tanto medo, como tenho tantas saudades tuas e em como escrevo neste diário para conseguir libertar a dor… não sei o que fazer, a vida está tão vazia, o meu coração, a minha metade está contigo.

Escrevo para mim e para ti que não me ouves…

Partir a amar...

Quando partires vou-te abraçar,
Vou me prender em teus braços,
Com toda a força que tenha,
E depois, …vou-te soltar.


(De noite,
o sonho, perplexo, desusado
repete um rosto vazio,
que não consegue descrever).


Quando te fores sem me levares,
Nem vais perceber,
Que fico já só metade,
Que levas uma metade a mais.


(Escoam-se, nos meus dedos
As areias do passado teu.
Na enxurrada das máscaras,
Flutuam desejos escondidos).


Quando saíres de mim,
E com teu destino te fores encontrar,
A saudade será enigma,
se foi loucura e magia,
Como pode o sonho acabar.


(De pena inacabada,
No rescaldo do desejo,
Traço em carvão encantado,
As letras em que te vi).



Quando partires…, vou te abraçar,
E no último instante,
Quando, já sem te tocar, ainda te sentir,
Vou sussurrar,
“Voltarei para te amar”.


(desconheço o autor)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Dizer adeus...

"O amor não conhece sua própria intensidade até a hora da separação"