Quando partires vou-te abraçar,
Vou me prender em teus braços,
Com toda a força que tenha,
E depois, …vou-te soltar.
(De noite,
o sonho, perplexo, desusado
repete um rosto vazio,
que não consegue descrever).
Quando te fores sem me levares,
Nem vais perceber,
Que fico já só metade,
Que levas uma metade a mais.
(Escoam-se, nos meus dedos
As areias do passado teu.
Na enxurrada das máscaras,
Flutuam desejos escondidos).
Quando saíres de mim,
E com teu destino te fores encontrar,
A saudade será enigma,
se foi loucura e magia,
Como pode o sonho acabar.
(De pena inacabada,
No rescaldo do desejo,
Traço em carvão encantado,
As letras em que te vi).
Quando partires…, vou te abraçar,
E no último instante,
Quando, já sem te tocar, ainda te sentir,
Vou sussurrar,
“Voltarei para te amar”.
(desconheço o autor)
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