terça-feira, 28 de julho de 2009

E por falar em amores impossíveis...

"O que torna os amores impossíveis mais bonitos é justamente a impossibilidade. Esta atrai.
A dificuldade nos impulsiona, nos motiva. Exatamente como o perigo. As pessoas gostam de se medir às dificuldades porque têm necessidade de provar que são mais fortes. Assim, quanto mais difícil, mais o amor parece ser grande, excepcional e único. E quem não quer viver algo grande, excepcional e único?!
Num amor impossível cabem todos os sonhos, todas as perfeições, o mínimo detalhe é idealizado. Colocamos na nossa cabeça que aquela pessoa é exatamente o que esperamos da vida, mesmo se tudo parece contra. Ele fica pra sempre, mesmo se outros amores vêm e vão depois... e deixa aquela sensação de inacabado que nos persegue pra sempre.
Creio que no quebra-cabeças da vida é aquela pecinha que fica faltando para completar o todo. E mesmo se as noventa e nove outras estão lá, é aquela que falta, só aquela que deixa aquela dorzinha estranha que a gente não sabe definir, mas que sente de forma tão nítida e clara.
Acontece de um amor impossível tornar-se possível e isso quase sempre rouba a magia do sentimento. Inconscientemente muitos sabem disso, o que leva pessoas a preferirem viver um impossível que dá satisfação que um possível que pode abrir os olhos para a realidade. Porque uma vez que o amor torna-se possível, acaba a expectativa, acaba o sonho... e o homem foi feito pra ter sonhos, pra esperar por eles! O que explica o porquê de uma pessoa amar outra pela eternidade e nunca se declarar, de certos amores virtuais preferirem continuar no virtual.
Um amor impossível pode marcar uma pessoa mais que toda uma vida vivida ao lado de outra. E no outono da vida, quando o passado se faz mais presente que o próprio presente, é aquele amor que vai fazer brilhar os olhos e lembrar ao coração que ele ainda bate.
O impossível é belo!... como o arco-íris, o horizonte, o céu, o infinito!... que mantém acesa a chama no coração do homem e o faz sentir-se vivo."

Letícia Thompson

Sim, mas a verdade é que eu preferia concretizar este meu amor impossível, mesmo correndo o risco de ele acabar, morrer...
Ah! Cá dentro de mim, eu sei, não ia morrer, este amor ia envelhecer calmamente olhos nos olhos, mãos nas mãos, porque quando as metades se encontram, elas percebem que se completam para a vida. De cada vez que te ouço, como neste momento exacto em que acabei de falar contigo ao telefone, eu sei, de cada vez que te ouço, ouço a voz do meu homem, o homem que amo. Não é a voz do meu marido, do meu namorado, do meu esposo, não, é a voz do meu homem, da minha metade. E mesmo impossível, mesmo que a vida nos empurre para bem longe um do outro, que o meu mundo gire para outros mundos, eu sei que, tu vais ser sempre o meu homem, o meu grande amor, porque tu és único e eu sou única na tua vida!

Ah! As músicas que me envias... como esta! Eternamente tu...

Sem comentários:

Enviar um comentário