quarta-feira, 29 de julho de 2009

Realidades...

"Dizem que amor impossível é aquele em que pelo um dos parceiros é comprometido com outra pessoa e que existe aquilo que se chama um triângulo amoroso. Eu não concordo com isso, impossível é o amor que já não consegue existir numa relação por muito que ela se mantenha como fachada. Os parceiros de um amor vivem um amor possível independentemente de terem uma outra relação oficial onde aí sim o amor é já impossível. Os amantes numa relação dita extra-conjugal vivem amores possíveis porque o amor existe ao contrário das suas relações estagnadas onde o amor já se tornou impossível.
O amor pode ser impossível onde não se questiona por ser oficial. E o amor é bem possível onde menos se admite que possa existir só porque não é oficial."


Pois bem, encontrei este ponto de vista, a propósito dos amores impossíveis, e se o meu amor está vivo, é possível, porque ele existe. Há lados que vivem uma vida inteira sem amor, sem o amor entre um homem e uma mulher, esse a que eu chamo de amor puro, mas funciona... funciona porque existe um passado, filhos, momentos de luta e de até AMOR, vivências partilhadas, bens em comum, família de ambos os lados que partilham afectos, carinhos, deveres, gratidão, um local que os viu passar a vida toda, e funciona... não é uma ilusão, é a realidade. O peso da realidade desse mundo, é tão grande, que o amor puro, tem que ficar guardado na caixinha cor-de-rosa, com um lindo laço, envolta em pétalas de mil cores, guardado no local onde se escondem os sonhos, guardado no coração, porque a realidade tem que continuar a funcionar em prol do peso de uma vida onde queiramos, quer não, existiram e existem afectos, respeito e carinho. Porque quando assim não é, a realidade encontra outros caminhos...
Perdoa-me meu amor, mas eu sei que a tua realidade pesa mais que o nosso amor, eu sou uma borboleta, do teu lado são muitas borboletas e duas delas são a tua riqueza e o teu sangue.

Sim, AMO-TE!

P.S - Como as estrelas amam o céu...

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