"Ela adivinha o quanto ele a deseja. Consegue sentir o seu desejo no modo como respira ou faz uma pausa na tarefa de rachar a lenha para poder olhá-la simulando olhar o horizonte. É uma tarde quente de fim de verão. O tojo e a urze, na encosta, não perderam ainda as flores amarelas e roxas. Não há uma nuvem. Esse grito e esse som da lâmina a atravessar os paus de lenha, quebram o silêncio...".
"Prazer e o Tédio"
José carlos Barros
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